24/04/2010
E esse é o Nelito
Esse gatão ai já está conosco faz 7 anos. Ele ainda está com receio do Bock, mas com o tempo ficarão grandes amigos.
Esse é o Bock
Adotamos esse filhote de daschund quarta-feira passada. Estamos em fase de adaptção ainda mas se Deus quiser dará tudo certo.
21/04/2010
Brasil tem cerca de 60 cães-guia para 1,4 milhão de cegos, segundo ONGs
Filas de espera para receber animal são de tempo indeterminado.
Trazer cachorros do exterior é alternativa para quem pode pagar.
Luciana Rossetto Do G1, em São Paulo
O deficiente visual que pensa em trocar a bengala por um cão-guia tem duas alternativas no Brasil: aguardar pacientemente na fila de espera de uma ONG por tempo indeterminado ou comprar o animal fora do país. O número reduzido de cães-guia no Brasil é um reflexo da dificuldade que existe para conseguir um animal treinado. Para se ter uma idéia, há 1,4 milhão de deficientes visuais no país, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia; e cerca de 60 cães-guia, segundo ONGs.
E entrar na fila do Projeto Cão-Guia da ONG Integra, em Brasília, foi a opção escolhida pelo assessor parlamentar Luciano Ambrosio Campos, de 40 anos, portador de uma doença hereditária que provocou a perda gradativa de sua visão. Após três anos de espera, em dezembro de 2008, ele conseguiu trocar a bengala pela cadela Mits, de 3 anos.
“Minha vida se divide em dois momentos, antes e depois da Mits. Com ela, o mundo cresceu. Tive um ganho de autonomia e de locomoção que não dá para comparar com o que tinha antes”, afirma Campos.
Uma das maiores vantagens do cão-guia em relação à bengala, segundo Campos, é a possibilidade de desviar de objetos acima do chão. “Com a bengala, você tem domínio de 1,5 metro à frente e não detecta um orelhão ou um galho de árvore. Já a Mits me protege de todos os riscos, não bato a cabeça nas coisas”, diz.
Em troca da proteção, Campos também faz sua parte e zela por Mits. Para que trabalhe perfeitamente, ela precisa seguir a rotina rígida, receber alimentos nos horários corretos, além de fazer visitas frequentes ao veterinário e, ao menos uma vez por ano, passar por uma reciclagem do treinamento.“Minha vida se divide em dois momentos, antes e depois da Mits. Com ela, o mundo cresceu. Tive um ganho de autonomia e de locomoção que não dá para comparar com o que tinha antes”, afirma Campos.
Uma das maiores vantagens do cão-guia em relação à bengala, segundo Campos, é a possibilidade de desviar de objetos acima do chão. “Com a bengala, você tem domínio de 1,5 metro à frente e não detecta um orelhão ou um galho de árvore. Já a Mits me protege de todos os riscos, não bato a cabeça nas coisas”, diz.
Já o professor de ioga Elias Ricardo Diel, de 36 anos, passou quatro anos esperando por um cachorro até a chegada da cadela Winter, da Austrália. Ela foi trazida a pedido de Diel pelo treinador de cães Fabiano Pereira, que tinha viajado ao exterior para fazer um curso de especialização e poder iniciar o treinamento na Escola de Cães Guia Helen Keller, em Balneário Camboriú (SC).
“Eu precisava de mais independência e queria segurança para me locomover e poder construir uma vida melhor, com mais qualidade. Minha esperança era que Fabiano voltasse e treinasse um cão para mim, mas ele conseguiu trazer a Winter de lá”, afirma Diel, que está com a cadela há pouco mais de 1 ano.
Orientado por Pereira, o próprio Diel faz a reciclagem do treinamento de Winter. “Há comandos e alguns passos que ela precisa seguir para manter a disciplina. Senão, ela esquece e volta a ser um cão normal”, diz Diel.
Cego desde os 16 anos, quando sofreu um acidente de carro, Diel conta que a principal vantagem do cão guia em relação à bengala é a integração social. “Winter é a minha maior relações públicas. As pessoas ficam apaixonadas por ela e conversam comigo. Com a bengala, alguém sempre pergunta se você precisa de ajuda, mas a conversa acaba aí. Todos saem da frente e não falam nada.”
Custo do treinamento
Em média, o treinamento demora dois anos e custa o equivalente a R$ 25 mil no Brasil. Os deficientes visuais cadastrados no Projeto Cão-Guia e na Escola de Cães-Guia Helen Keller não pagam pelo animal, mas precisam enfrentar a fila de espera de tempo indeterminado.
A coordenadora do Projeto Cão-Guia, Michele Pöttker, afirma que há cerca de 300 deficientes visuais na fila de espera da instituição. A ONG teria capacidade para entregar 25 cachorros por ano, mas, por falta de recursos, em 2009, preparou apenas quatro. No total, em nove anos, o projeto beneficiou 35 pessoas.
“A solução para treinarmos mais seria o apoio financeiro do governo ou de empresas. Estamos buscando parceiros para dar continuidade ao projeto”, diz.
A Escola de Cães-Guia Hellen Keller, que também é uma instituição filantrópica, espera entregar os primeiros animais treinados a partir de agosto de 2010.
Já quem tem dinheiro para adquirir um cão no exterior precisa pagar a viagem e os gastos do período de adaptação de cerca de um mês para integrar animal e dono, além do valor cobrado pelo bicho.
“É complicado e oneroso. Lá fora, os estrangeiros não são prioridade e também podem ficar anos esperando”, afirma Pereira. Ele ressalta que, no exterior, só o cachorro tem um valor médio simbólico de US$ 5 mil, sem contar as despesas de viagem.
Características para se tornar um cão-guia
Além de saúde perfeita, o animal tem que ser isento de agressividade para se tornar um cão-guia. Segundo Pereira, várias raças podem ser usadas na função, tais como boxer, dálmata e pastor-alemão, mas o que realmente importa é o temperamento. Por isso, 90% dos animais treinados são das raças labrador e golden retriever, reconhecidas como muito dóceis e trabalhadoras. “Quando o leigo vê um labrador, sabe que é um cão bonzinho.”
Assim como Diel, Pereira ressalta que o animal ajuda a inserir o deficiente visual no convívio social. “O papel do cão-guia não é apenas locomover, mas ajudar a integrar o cego na sociedade. Se a pessoa tem um cachorro, outras naturalmente chegam perto e iniciam uma conversa. Com a bengala, o cego fica sempre excluído.”
Serviço
Interessados em obter um cão guia, patrocinar ou ser voluntário nos projetos podem entrar em contato com as instituições:
Escola de Cães-Guia Helen Keller
www.caoguia.org.br
Projeto Cão-Guia - ONG Integra
(61) 3345-5585/ 3443-0005
caoguiadf@gmail.com
http://www.mpdft.gov.br/sicorde/caoguia.htm
Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/04/brasil-tem-cerca-de-60-caes-guia-para-14-milhao-de-cegos-segundo-ongs.html
20/04/2010
Chico Xavier foi o tema do 3º Congresso Espírita Brasileiro
Escrito por SILVIO LUIZ DE OLIVEIRA
De 16 a 18 de abril de 2010, na Capital Federal do Brasil, a bela cidade de Brasília, realizou-se o 3º Congresso Espírita Brasileiro, com a presença de mais de 5.000 participantes, entre congressistas e equipe de trabalho. Os atos do Congresso realizaram-se nas dependências do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com participantes de todo o Brasil e de vários outros países. Chico Xavier foi o tema central do evento, com especial atenção à sua extensa obra bibliográfica e suas influências no cotidiano de cada um. Também foram lembrados fatos envolvendo a pessoa de Chico Xavier assim como sua intensa vida como consolador de almas sofridas e de fiel servidor aos princípios de Jesus, tendo a caridade como seu principal objetivo.
A cerimônia de abertura contou com a participação do Vice-Presidente da República, José Alencar e com a presença de diversos Ministros de Estado. Também presentes representantes dos Correios e Telégrafos e de outras entidades que lançaram produtos alusivos ao Congresso.
A conferência de abertura ficou a cargo de Divaldo Pereira Franco com o tema “Chico Xavier: Mediunidade e Caridade com Jesus e Kardec”.
Os trabalhos, pela parte da manhã, iniciaram as 9h30 encerrando-se pouco depois das 13hs. O presidente das FEB, Nestor Masotti deu por abertos os trabalhos, saudando os presentes e dissertando sobre os objetivos do Congresso. O Vice-Presidente da República, José Alencar, fez significativa manifestação referindo-se à pessoa de Chico Xavier, demonstrando ter acompanhado, mesmo que de longe, sua trajetória de benefícios à Humanidade. José Alencar foi aplaudido de pé pelo público presente e emocionado agradeceu com expressivo sorriso. Encerradas as cerimônias de abertura e lançamentos de selos, medalhas e outros documentos relativos ao homenageado, foi proferida a conferência inaugural. No período da tarde as demais conferências e entrevista coletiva com Divaldo Franco, Nestor Masotti e Raul Teixeira. Estes os expositores da tarde, com seus temas: Altivo Ferreira, com “A codificação Espírita e as Obras Psicografadas por Chico Xavier”; Wagner Gomes da Paixão, com “O trabalho de atendimento feito por Chico Xavier, Neusa Aparecida de Assis e Wagner Gomes da Paixão”; César Soares dos Reis, com “A Contribuição do Brasil no Progresso Espiritual da Humanidade”; Haroldo Dutra Dias, com “A interpretação evangélica e filosófica da doutrina Espírita por Emmanuel”; Antônio César Perri de Carvalho, com “Os romances Históricos de Emmanuel”. À noite, apresentação artística com Plínio de Oliveira, com “Sinfonia ao Amor”.
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